Quando se fala de diferença de abordagens terapêuticas, não se olha somente a parte técnica, olhamos inicialmente para o paradigma, ou seja, aquilo que norteia prática e o pensamento do terapeuta. No caso do terapeuta de Terapia de Reintegração Implícita (TRI), o que norteia a prática é a compreensão de que o sofrimento que a pessoa tem é uma adaptação social de um conjunto de estratégias ou comportamentos que ela desenvolveu e, embora inicialmente úteis, agora ela evita. Só que, ao mesmo tempo que ela evita, ela não quer permanecer nesses comportamentos, pois eles geram uma sensação específica (sintomas).
Ela então tenta mudar e ter um novo conjunto de comportamentos, o que acaba gerando um conflito interno. O conflito gera o que a gente chama de cisalhamento, uma tensão cortante. E este cisalhamento faz com que ela tenha mais comportamentos evitativos. Esse ciclo é normalmente a razão de todo o sofrimento do paciente e a origem dos sintomas, ou seja, aquilo que o paciente chama de Transtorno Emocional.
O que é Cisalhamento?
O cisalhamento é 2 tensões em forças opostas. Por exemplo, imagine uma folha de papel. De um lado os aprendizados que você teve da vida com papai e mamãe e do outro lado da folha é você aqui hoje vivendo com seu esposo ou esposa que, por vários motivos, te leva a ter uma vida diferente daquela que você aprendeu com seus pais. Essa tensão entre os 2 aprendizados gera um conflito que puxa a folha nas duas direções, o que acaba rasgando a folha ao meio. Diferentemente de uma folha de papel, que pode ser descartada, o ser humano precisa encontrar maneiras de continuar funcionando, a pessoa mesmo se se sentindo rasgada e quebrada emocionalmente, ela continua sobrevivendo. Então essa sensação desgastante e desconfortável dentro dela, faz com que ela crie outros comportamentos para evitar esse conflito inicial, gerando um ciclo de emoções e comportamentos dentro da vida da pessoa que faz ela sofrer.
O que a Terapia de Reintegração Implícita faz diferente?
O terapeuta TRI sabe trabalhar exatamente em cima desse aglomerado de estratégias ou esquemas emocionais conflitantes, pois tem todo um processo técnico para isso, onde o foco é resolver o mais breve e rapidamente possível, ou seja, em pouquíssimas seções para ajudar a pessoa.
E esse é o ponto. O que a Terapia de Reintegração Implícita trabalha ou faz com o seu cliente, o seu paciente, é diferente do que o Psicanalista vai fazer, é diferente do que um Psicólogo Cognitivo Comportamental vai fazer, é diferente do que um Hipnoterapeuta vai fazer. Embora a TRI se ocupe de boa parte das compreensões que as terapias comportamentais têm, que a própria psicanálise também tem e trouxe, o Terapeuta TRI vai aproveitar o máximo possível de evidências e práticas que tenham um bom embasamento neurocientífico para o seu caso específico. Isso é algo que nenhuma abordagem terapêutica tradicional atualmente no Brasil faz, pois a maioria delas são baseadas em protocolos e teorias criadas a mais de 50 ou até 100 anos atrás, quando não se tinha a compressão e o conhecimento do cérebro humano como se têm hoje.
Como funciona o tratamento com a Terapia de Reintegração Implícita?
Quando eu Terapeuta faço a Terapia de Reintegração Implícita com o meu paciente, eu tenho uma segurança maior em aplicar, entender e em explicar para ele o porquê funciona, não baseado em achismos, mais sim em um bom embasamento neurocientífico e isso traz segurança também para o paciente, o que aliado com a eficácia das técnicas que a TRI usa e com os paradigmas que direciona as minhas ações, faz com que a terapia tenha resultados reais, rápido e efetivo.
Na parte técnica da terapia, na hora que o paciente se senta na poltrona, a parte técnica é ajudar o paciente a elaborar o que ele está sentindo e principalmente, ajudá-lo a descobrir e compreender os comportamentos evitativos e o que faz ele manter esse comportamento, mesmo quando ele não quer mais fazer isso. Ajudá-lo a descobrir e compreender o porquê ele não consegue fazer diferente, pois quando tenta mudar para qualquer direção, incomoda, ou seja, ele ficar aqui dói, ir em outra direção incomoda, ele tentar sair, incomoda, mantendo ele em um processo evitativos contínuo, o qual é o motivo do desconforto (sintomas).
A TRI não é uma cura universal para tudo, não é hipnose para reprogramar o subconsciente ou desvendar inconsciente, não é passar tarefas para o paciente repetir comportamento até a exaustão. A TRI é um processo de compreensão e Reeducação, esse é o grande ponto.
O principal objetivo da TRI é ajudar o paciente a entender o que está por trás desses comportamentos evitativos e ajudar ele a ver por que eles acontecem, para então promover uma Reeducação orientada para a solução, para que a pessoa possa se sentir inteira novamente e saiba lidar melhor com as tensões da vida. Por isso o nome de Reintegração.
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